ESP Seat Altea Freetrack 2015 Manual do proprietário (in Portuguese)
[x] Cancel search | Manufacturer: SEAT, Model Year: 2015, Model line: Altea Freetrack, Model: Seat Altea Freetrack 2015Pages: 248, PDF Size: 4.32 MB
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Utilização
posição da alavanca seletora com o veículo a
circular.
Dispositivo kick-down
Este dispositivo permite uma aceleração má-
xima.
Ao pisar a fundo o acelerador, a caixa de ve-
locidades automática engrena uma mudança
mais baixa, em função da velocidade do veí-
culo e do regime do motor, para aproveitar a
aceleração máxima do veículo.
Quando se pisa a fundo o acelerador, a pas-
sagem para a mudança seguinte só é efetua-
da quando se atinge o regime máximo do
motor.
ATENÇÃO
A aceleração em pisos escorregadios pode
provocar a perda de controlo do veículo e dar
origem a graves lesões.
● Utilize com especial prudência o dispositi-
vo kick-down em pisos escorregadios. Uma
aceleração rápida pode levar a uma perda da
tração e fazer com que o veículo patine.
● Utilize este sistema só quando as condi-
ções climatéricas e de trânsito o permitam. Rodagem e condução
económica
Rodagem do motor O motor novo precisa de uma rodagem nos
primeiros 1500 quilómetros.
Até aos 1.000 quilómetros
–
Não circule a mais de 2/3 da velocidade
máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite regimes muito elevados.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros – Pode-se ir aumentando a velocidade  gra-
dualmente  até atingir a velocidade máxima
ou o r e
gime máximo admissível de rota-
ções do motor.
Durante as primeiras horas de funcionamen-
to o atrito interno do motor é maior do que
mais tarde, após todas as peças móveis se
terem ajustado entre si. Aviso sobre o impacto ambiental
Se o novo motor for submetido a uma roda-
gem cuidadosa, aumentará a sua longevidade
e o consumo de óleo será menor. Compatibilidade ambiental
O respeito pelo meio ambiente desempenha
um papel importante no desenho, na seleção
dos materiais e no fabrico do seu novo SEAT.
Medidas construtivas para favorecer a
reciclagem
●
Acoplamentos e uniões fáceis de desmon-
tar.
● Desmontagem simplificada graças ao de-
sign modular.
● Redução de misturas de materiais.
● Marcação das peças de plástico e elastó-
meros de acordo com as normas ISO 1043,
ISO 11469 e ISO 1629.
Seleção dos materiais
● Utilização de materiais recicláveis.
● Utilização de plásticos compatíveis dentro
de um mesmo conjunto se os componentes
que fazem parte do mesmo não forem facil-
mente separáveis.
● Utilização de materiais de origem renová-
vel e/ou reciclada.
● Redução de componentes voláteis, incluin-
do o odor, nos materiais plásticos.
● Utilização de agentes refrigerantes sem
CFC.
Proibição, com as exceções contidas na lei
(Anexo II da Diretiva de VFU 2000/53/CE),
138   
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Condução
dos materiais pesados: : cádmio, chumbo,
mercúrio, crómio hexavalente.
Fabrico
● Redução da quantidade de dissolvente nas
ceras protetoras para cavidades.
● Utilização de película plástica como prote-
ção para o transporte de veículos.
● Utilização de colas sem dissolventes.
● Utilização de agentes refrigerantes sem
CFC em sistemas de geração de frio.
● Reciclagem e recuperação energética dos
resíduos (CDR).
● Melhoria da qualidade das águas residu-
ais.
● Utilização de sistemas para a recuperação
de calor residual (recuperadores térmicos, ro-
das entálpicas, etc.).
● Utilização de tintas de base aquosa.
Catalisador Para que o catalisador funcione durante
muito tempo
– Em motores a gasolina utilize apenas gaso-
lina sem chumbo, visto que este material
destrói o catalisador.
– Não espere que o depósito de combustível
fique vazio. –
Ao efetuar a mudança ou ao acrescentar
óleo de motor não ultrapasse a quantidade
necessária  ››› Página 179, Reposição do
óleo do motor  
.
– Não arr
anque o veículo através de rebo-
que, utilize os cabos auxiliares de arranque
›››  Página 202.
Se em andament
 o notar problemas de com-
bustão, diminuição de potência ou um fun-
cionamento irregular do motor, reduza ime-
diatamente a velocidade e dirija-se à oficina
especializada mais próxima, para uma revi-
são do veículo. Por norma, a luz de controlo
de gases de escape acende-se quando se
apresentam os sintomas descritos  ››› Pági-
na 38
. Nestes casos, o combustível que não
tenha sido queimado pode chegar ao siste-
ma de gases de escape e, desta forma, à at-
mosfera. Além disso, o catalisador pode ser
danificado por sobreaquecimento. ATENÇÃO
O catalisador atinge temperaturas muito ele-
vadas. Risco de incêndio!
● Ao estacionar o veículo evite o contacto do
catalisador com erva seca ou material infla-
mável.
● Nunca utilize um produto adicional para
proteção do chassi nem produtos anticorrosi-
vos para tubos de escape, catalisadores e
elementos de proteção térmica. Em andamen-
to estas substâncias podem incendiar-se. CUIDADO
Nunca gaste totalmente o depósito de com-
bustível, uma vez que, nesse caso, a irregula-
ridade na alimentação de combustível pode
provocar falhas de ignição. Isso fará com que
chegue gasolina por queimar ao sistema de
gases de escape, o que pode conduzir a um
sobreaquecimento e consequente danificação
do catalisador. Aviso sobre o impacto ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de ga-
ses de escape em perfeito estado de funcio-
namento, as emissões de gases de escape
podem produzir um cheiro sulfuroso em cer-
tas ocasiões. Isso depende do teor de enxofre
no combustível. Por vezes basta optar por
uma marca de combustível diferente para evi-
tar esta situação. 139
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança    
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Condução
atingir as 2000 rotações. Siga as instruções
relativas à «mudança recomendada» que
aparecem no painel de instrumentos  ››› Pági-
na 51 .
E v
itar acelerações a fundo
Recomendamos-lhe que não conduza até
atingir a velocidade máxima permitida para o
seu veículo. O consumo de combustível, as
emissões de gases poluentes e os ruídos au-
mentam desmesuradamente a velocidades
mais altas. Uma condução mais lenta ajuda a
poupar combustível.
Evitar o funcionamento ao ralenti
Nos engarrafamentos, nas passagens de ní-
vel ou nos semáforos que demoram a passar
a verde é aconselhável parar o motor. Desli-
gar o motor durante um período de tempo
entre 30 e 40 segundos poupa mais combus-
tível que a quantidade extra necessária para
voltar a arrancar o motor.
Ao ralenti, o motor precisa de muito tempo
para aquecer. E ainda, na fase de aqueci-
mento o desgaste e a emissão de gases po-
luentes são especialmente altos. Após o ar-
ranque deverá, por isso, iniciar imediatamen-
te a marcha. Ao fazê-lo, evite um regime de
rotações elevado. Manutenção periódica
Os trabalhos de manutenção periódica ga-
rantem-lhe que ao iniciar uma viagem não irá
consumir mais combustível que o necessário.
Os trabalhos de manutenção no seu veículo
não se refletem apenas numa maior seguran-
ça na condução e na conservação do valor do
veículo, mas também numa redução do 
con-
sumo de combustível.
Um motor de
safinado pode representar um
aumento do consumo de combustível até
10%.
Evitar trajetos curtos
Para reduzir o consumo e a emissão de gases
poluentes, o motor e o sistema depurador
dos gases de escape devem ter alcançado a
temperatura de serviço ótima.
Com o motor frio, o consumo de combustível
é proporcionalmente muito superior. O motor
não aquece e o consumo não se normaliza
antes de percorrer aproximadamente  quatro
quilómetros. Por isso devem evitar-se, tanto
quanto seja possível, os percursos curtos.
Controlar a pressão dos pneus
Para poupar combustível, assegure-se sem-
pre que os pneus têm a pressão adequada.
Basta um bar (14,5 psi/100 kPa) de pressão
a menos para que o consumo de combustível
possa aumentar em cerca de 5%. Além disso,
uma pressão insuficiente nos pneus faz com que o desgaste dos mesmos seja superior,
uma vez que aumenta a resistência à roda-
gem e piora o comportamento de andamen-
to.
Proceda sempre à verificação da pressão
com os pneus 
frios.
Não cir
cule todo o ano com os  pneus de in-
verno
 visto que isso faz com que o consumo
de combustível aumente até cerca de 10%.
Evitar o peso desnecessário
Como cada quilo de 
peso a mais aumenta o
consumo de combustível, vale a pena lançar
um olhar mais crítico à carga transportada no
porta-bagagens, a fim de evitar as cargas su-
pérfluas.
Frequentemente, por uma questão de como-
didade, deixa-se instalada a bagageira do te-
jadilho mesmo que já não se utilize. A maior
resistência ao ar que representa a bagageira
do tejadilho vazia, faz com que a uma veloci-
dade entre 100 km/h (62 mph) e 120 km/h
(75 mph), o consumo de combustível aumen-
te cerca de 12% em relação ao consumo nor-
mal.
Poupar energia elétrica
O motor aciona o sistema elétrico da viatura,
produzindo com isto eletricidade; por isso, a
necessidade de eletricidade aumenta tam-
bém o consumo de combustível. Por este mo-
tivo, volte a desligar os dispositivos elétricos »
141
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança 
Page 144 of 248

Utilização
quando já não precise deles. Os dispositivos
que consomem muito são, por exemplo, o
ventilador a alta velocidade, o aquecimento
do vidro traseiro ou o aquecimento dos ban-
cos*. Aviso
● Se o veículo está equipado com o sistema
Start-Stop, é recomendável não desativar es-
s a f
unção.
● É recomendável  fechar os vidros caso se
conduza a mais de 60 km/h.
● Não conduza com o pé apoiado sobre o pe-
dal da embraiagem, visto que a pressão so-
bre o mesmo pode fazer patinar o disco, pro-
vocará o consumo de mais combustível e po-
de queimar as forras do disco de embraiagem
provocando uma avaria grave.
● Não mantenha o veículo num plano inclina-
do através do acionamento da embraiagem.
Utilize o travão de pé ou de mão, recorrendo
a este último para arrancar. O consumo será
menor e evitará eventuais danos no disco de
embraiagem.
● Utilize o travão motor nas descidas, engre-
nando a mudança que melhor se adapte à in-
clinação. O consumo será «zero» e os travões
não sofrerão desgaste. Sistemas de assistência
para o condutor
Sistemas de travagem e
estabilização Controlo eletrónico de estabilidade
(ESC)* Fig. 131
Pormenor da consola central: botão
ESC. Este controlo eletrónico de estabilidade re-
duz o risco de derrapagem e melhora a esta-
bilidade do veículo.
O controlo eletrónico de estabilidade (ESC)
inclui o bloqueio eletrónico do diferencial
(EDS), a regulação antipatinagem em acele-
ração (ASR), a assistência à travagem de
emergência (BAS) e o programa de estabili-
dade do reboque (TSP). O ESC funciona em
conjunto com o ABS. Em caso de falha doESC ou do ABS, acendem-se ambas as luzes
de controlo.
O ESC é automaticamente ligado quando o
motor arranca.
O ESC está sempre ativo, não é possível de-
sativá-lo. Com o interruptor do ESC só é pos-
sível desativar o ASR.
O ASR pode desativar-se nos casos em que
se pretenda que as rodas derrapem.
Por exemplo:
● na condução com correntes para a neve,
● na condução com neve espessa ou em piso
pouco firme,
● para libertar um veículo atascado.
Em seguida, pressionar o botão para ativar
de novo o ASR.
Controlo eletrónico de estabilidade (ESC)*
O ESC reduz o risco de derrapagem ao travar
individualmente as rodas.
Com a ajuda da viragem do volante e da velo-
cidade do veículo, determina-se a direção
desejada pelo condutor e compara-se cons-
tantemente com o comportamento real do
veículo. Em caso de irregularidades, como
por exemplo, no caso de o veículo começar a
derrapar, o ESC trava automaticamente a ro-
da apropriada.
142  
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Sistemas de assistência para o condutor
O veículo recupera a estabilidade através das
forças aplicadas sobre a roda ao travar. Se ti-
ver tendência a sobrevirar (derrapagem do
trem traseiro), o sistema atua sobre a roda
dianteira que descreve a trajetória exterior da
curva.
Recomendação de manobra de direção
É uma função complementar de segurança
incluída no ESC. Esta função permite ao con-
dutor estabilizar o veículo mais facilmente
numa situação crítica. Por exemplo, em caso
de que deva travar bruscamente sobre um pi-
so com diferente aderência, o veículo tende-
ria a desestabilizar a sua trajetória para a di-
reita ou para a esquerda. Neste caso o ESC
reconhece esta situação e ajuda o condutor
com uma manobra de contra-brecagem da di-
reção eletromecânica.
Esta função transmite simplesmente ao con-
dutor uma recomendação de manobra de vi-
ragem em situações críticas.
O veículo não conduz sozinho com esta fun-
ção, sendo o condutor a todo momento, o
responsável pelo controlo da direção do veí-
culo. ATENÇÃO
● Nem com o ESC se podem ultrapassar as li-
mitações impostas pelas leis da física. Tenha
em conta este fato, sobretudo quando circular numa estrada escorregadia ou molhada, ou
ao circular com reboque.
●
O estilo de condução deve adaptar-se sem-
pre às condições do piso e do trânsito. A mai-
or segurança proporcionada pelo ESC não de-
ve incitar a correr qualquer risco. CUIDADO
● Para assegurar um correto funcionamento
do ESC, deverão estar montados pneus idên-
ticos nas quatro rodas. Se os pneus apresen-
tarem perímetros de rodagem diferentes, a
potência do motor pode ver-se reduzida.
● Eventuais alterações introduzidas no veícu-
lo (p. ex., no motor, no sistema de travagem,
no trem de rodagem ou a combinação de ro-
das/pneus) poderão influenciar o funciona-
mento do ABS, EDS, ESC e ASR. Bloqueio eletrónico do diferencial
(EDS)*
Graças ao EDS são substancialmente facilita-
dos ou até viabilizados, em condições adver-
sas do piso, o arranque, a aceleração e as su-
bidas íngremes.
O sistema controla o número de rotações das
rodas motrizes através dos sensores do ABS.
Em caso de avaria do EDS acende-se a luz de
controlo do ABS 
››› Página 45. Se a velocidade não supera os 80 km/h
(50 mph), as diferenças de cerca de 100 rpm,
que poderão ocorrer entre as rodas motrizes
devido ao estado 
parcialmente escorregadio
do p av
imento, são compensadas através da
travagem da roda que patina, transmitindo-
-se o esforço motriz à outra roda através do
diferencial.
Para que o travão de disco da roda que trava
não aqueça, o EDS desliga-se automatica-
mente em caso de necessidade extrema. O
veículo continuará a funcionar com as mes-
mas propriedades que as de outro sem EDS.
Por esta razão, não se aconselha a desativa-
ção do EDS.
O EDS volta a ligar-se automaticamente
quando o travão tiver arrefecido. ATENÇÃO
● Para aumentar a velocidade sobre um piso
escorregadio, por exemplo, gelo e neve, ace-
lere com prudência. As rodas motrizes podem
chegar a patinar, apesar do EDS, afetando a
segurança de condução.
● O estilo de condução deve ser sempre
adaptado às condições do piso e do trânsito.
A maior segurança proporcionada pelo EDS
não deve incitar a correr nenhum risco. CUIDADO
Eventuais alterações introduzidas no veículo
(p. ex. no motor, no sistema de travagem ou » 143
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança     
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Sistemas de assistência para o condutor
●
A eficácia do ABS depende também dos
pneus  ››› Página 186.
● Ev
entuais alterações introduzidas no trem
de rodagem ou no sistema de travões pode-
rão influenciar substancialmente o funciona-
mento do ABS. Regulação antipatinagem das rodas
motrizes (ASR)
A regulação antipatinagem impede que as
rodas motrizes patinem ao acelerar.
Descrição e funcionamento da regulação
antipatinagem em aceleração (ASR)
O ASR evita nos veículos com tração diantei-
ra uma patinagem das rodas motrizes na ace-
leração, por redução da potência do motor.
Este sistema funciona em toda a gama de ve-
locidades, juntamente com o sistema ABS.
Em caso de deficiência no ABS, haverá tam-
bém uma falha do ASR.
Graças ao ASR são substancialmente facilita-
dos ou até viabilizados, em condições adver-
sas do piso, o arranque, a aceleração e as su-
bidas íngremes.
O ASR liga-se automaticamente ao arrancar o
motor. Caso seja necessário, é possível ligar
ou desligar pressionando brevemente o bo-
tão que se encontra na consola central. Com o ASR desligado, acende-se a luz de
controlo 
 OFF . Normalmente, deve estar
sempre ligado. Apenas em casos excecio-
nais, ou seja, quando se pretende que as ro-
das patinem, será necessário desligá-lo.
● Com uma roda de emergência de tamanho
reduzido.
● Com as correntes de neve instaladas.
● Ao conduzir em neve espessa ou terreno
macio.
● Com o veículo atascado, para retirá-lo «ba-
lançando-o».
Depois disso, o dispositivo deve ser ligado
novamente. ATENÇÃO
● Nem com o ASR se podem ultrapassar as li-
mitações impostas pelas leis da física. Tenha
em conta este fato, sobretudo quando circular
numa estrada escorregadia ou molhada, ou
ao circular com reboque.
● O estilo de condução deve adaptar-se sem-
pre às condições do piso e do trânsito. A mai-
or segurança proporcionada pelo ASR não de-
ve incitar a correr qualquer risco. CUIDADO
● Para assegurar um correto funcionamento
do ASR, deverão estar montados pneus idên-
ticos nas quatro rodas. Se os pneus apresen- tarem perímetros de rodagem diferentes, a
potência do motor pode ver-se reduzida.
● Eventuais alterações introduzidas no veícu-
lo (p. ex. no motor, no sistema de travões, no
trem de rodagem ou na combinação jan-
tes/pneus) poderão afetar o funcionamento
do ABS e do ASR. XDS*
Na altura de fazer uma curva, o mecanismo
diferencial do eixo motriz permite que a roda
exterior gire a maior velocidade que a interi-
or. Desta forma, a roda que gira a maior velo-
cidade (exterior) recebe menos binário motriz
que a interior. Isto pode provocar que em de-
terminadas situações, o binário aplicado à
roda interior seja excessivo, provocando a
sua derrapagem. Ao contrário, a roda exterior
recebe menos binário motriz do que poderia
transmitir. Este efeito provoca uma perda glo-
bal de aderência lateral no eixo dianteiro,
que se traduz numa subviragem ou «alarga-
mento» da trajetória.
O sistema XDS consegue, através dos senso-
res e sinais do ESC, detetar e corrigir este
efeito.
O XDS, através do ESC travará a roda interior
para compensar o excesso de binário motriz
nessa roda. Isto permitirá que a trajetória so-
licitada pelo condutor se realize com maior
precisão.
»
145
Dados técnicos
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Utilização
Aviso
Existem várias versões de painéis de instru-
mentos pelo que a visualização das indica-
ções no visor pode variar. Sistema sonoro de auxílio ao
estacionamento*
Observações gerais Em função do equipamento do veículo, pode-
rá usufruir de diferentes auxílios de estacio-
namento ao estacionar e manobrar.
O SEAT Parking System* é um auxílio sonoro
de estacionamento que avisa acerca dos ob-
stáculos que se encontram por trás do veícu-
lo.
O sistema SEAT Parking System Plus* ajuda-o
a estacionar através da indicação sonora e
visual
1)
 dos objetos que se encontram «à
frente» e «atrás» do veículo. Aviso
Para poder garantir o funcionamento do auxí-
lio de estacionamento, os sensores devem
manter-se limpos e livres de gelo e neve. SEAT Parking System: descrição
O Parking System é um auxílio sonoro de es-
tacionamento.
Foram colocados sensores no para-choques
traseiro. Quando estes detetam um obstácu-
lo, o condutor é alertado através de sinais
sonoros. A zona de medição dos sensores
começa aproximadamente a uma distância
de:AtrásLateral0,60
Centro1,60
Quanto maior for a proximidade do obstácu-
lo, maior será a frequência dos sinais sono-
ros. A uma distância inferior a 0,30 m soa um
aviso sonoro contínuo. Pare!
Se a distância até ao obstáculo se mantiver
constante, o volume de aviso de distância é
gradualmente reduzido ao fim de cerca de 4
segundos (não se aplica no caso de um sinal
contínuo).
O auxílio de estacionamento é ativado auto-
maticamente quando se engrena a marcha
atrás. É emitido um breve sinal sonoro de
confirmação. ATENÇÃO
● O auxílio de estacionamento não pode sub-
stituir a atenção do condutor. A responsabili-
dade ao estacionar e ao realizar manobras si-
milares recai sobre o condutor.
● Os sensores têm ângulos mortos, nos quais
os objetos não podem ser detetados. Deve
manter-se particularmente atento à presença
de crianças e animais, visto que os sensores
nem sempre os detetam. Se não prestar aten-
ção suficiente, existe o risco de acidente.
● Nunca descure a visualização do espaço en-
volvente. Para isso, use também os retroviso-
res. CUIDADO
Quando já foi emitido um aviso de proximida-
de de um obstáculo baixo, se continuar a
aproximar-se, o referido obstáculo pode sair
do alcance de medição do sistema, pelo que
este não o avisará mais da presença do ob-
stáculo. Em certas circunstâncias, o sistema
também não deteta objetos, como correntes
para impedir a passagem de veículos, lanças
de reboque, barras verticais finas e pintadas
ou cercas, pelo que existe o risco de danificar
o veículo. 1)
Em veículos com sistema de navegação.
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Sistemas de assistência para o condutor
Aviso
Tenha em conta as indicações relativas ao
funcionamento com reboque  ››› Página 149. SEAT Parking System Plus*: descrição
O Parking System Plus é um auxílio sonoro e
visual de estacionamento.
Foram colocados sensores no para-choques
dianteiro e traseiro. Se estes detetam um ob-
stáculo, avisam-no através de sinais sonoros
e óticos. A zona de medição dos sensores co-
meça aproximadamente a uma distância de:À frenteLateral0,90
Centro1,20
AtrásLateral0,60
Centro1,60
Quanto maior for a proximidade do obstácu-
lo, maior será a frequência dos sinais sono-
ros. A uma distância inferior a 0,30 m soa um
aviso sonoro contínuo. Não continue a andar
para a frente/trás!
Se a distância até ao obstáculo se mantiver
constante, o volume de aviso de distância é
gradualmente reduzido ao fim de cerca de 4
segundos (não se aplica no caso de um sinal
contínuo). Ativar/desativar
Fig. 134
Consola central: Interruptor de auxí-
lio de estacionamento. Ativar
– Ligar o rádio-navegador.
– Pressione o interruptor  da consola cen-
tral  ››› Fig. 134  ou no campo de indicação
d a
s mudanças. É emitido um breve aviso
sonoro de confirmação e acende-se o dío-
do no comando.
Desativar
– Circular a uma velocidade superior a 10
km/h (6 mph) em frente, ou
– pressionar o interruptor  , ou
– Desligue a ignição.
Segmentos na indicação ótica
Uns segmentos de cor à frente e atrás e um
aviso acústico permitem estimar a distância em relação a um obstáculo. Os segmentos
de cor âmbar juntamente com um aviso so-
noro descontínuo indicam a presença de um
obstáculo. Quanto mais se aproximar deste
obstáculo, a luz dos segmentos passa à cor
vermelha e o aviso acústico passa a ser cons-
tante. No máximo, quando é indicado o pe-
núltimo segmento, significa que se chegou à
zona de colisão. Não continue a andar para a
frente/trás! 
›››   em SEAT Parking System:
descrição na página 148. Aviso
● Devem respeitar-se as indicações relativas
ao funcionamento com reboque  ››› Pági-
na 149.
● A indic ação no 
visor é apresentada com um
ligeiro atraso. Dispositivo de reboque
No modo de reboque, os sensores traseiros
de auxílio de estacionamento não são ativa-
dos ao engrenar a marcha atrás ou ao pres-
sionar o interruptor . No caso de dispositi-
vos de reboque que não são de fábrica esta
função poderá não estar assegurada. Daqui,
resultam as seguintes limitações:
SEAT Parking System*
Não é emitido qualquer aviso.
»
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Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança    
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Utilização
SEAT Parking System Plus*
Não é emitido qualquer aviso relativo à dis-
tância na parte traseira. Os sensores da parte
dianteira continuam ativados. A indicação
ótica passa ao modo de reboque.
Mensagens de avaria Se, ao ativar o auxílio de estacionamento ou
estando este ativado, soar um som contínuo
durante alguns segundos e o díodo no inter-
ruptor  piscar, isso significa que existe
uma anomalia no sistema. Dirija-se a um
concessionário SEAT ou a uma oficina espe-
cializada.
Aviso
Se a anomalia não foi eliminada antes de se
desligar a ignição, só voltará a ser indicada
ao ativar o auxílio de estacionamento, atra-
vés do piscar do díodo no interruptor  . Velocidade de cruzeiro*
(regulador de velocidade - GRA)
Descrição O regulador de velocidade mantém constan-
te a velocidade programada entre 30 km/h
(19 mph) e 180 km/h (112 mph).
Uma vez alcançada e memorizada a velocida-
de pretendida, pode-se retirar o pé do acele-
rador.
ATENÇÃO
Poderá ser perigoso utilizar o regulador de
velocidade, se não for possível circular em
segurança a uma velocidade constante.
● O regulador de velocidade não deve ser uti-
lizado quando o trânsito é intenso, o trajeto
sinuoso ou as condições do piso desfavorá-
veis (devido a gelo, hidroplanagem, gravilha,
neve, etc.), dado que existe o perigo de aci-
dente.
● Para evitar a utilização involuntária do re-
gulador de velocidade, nunca se esqueça de
desligar o sistema depois de o utilizar.
● É perigoso retomar uma velocidade progra-
mada, se essa velocidade for excessiva para
as novas condições do piso, do trânsito e cli-
matéricas, existindo risco de acidente. Aviso
Nas descidas o regulador de velocidade não
consegue manter uma velocidade constante.
Esta aumenta devido ao peso do veículo. Tra-
ve o veículo com o pedal do travão. Ligar e desligar o regulador de
velocidade
Fig. 135
Alavanca das luzes indicadoras de
mudança de direção e dos máximos: comuta-
dor e botão basculante para o regulador de
velocidade. Ligar o regulador de velocidade
– Empurrar o cursor  ››› 
Fig. 135  B  para es-
querda para  ON
.
150    
Page 155 of 248

Dispositivo de engate para reboque e reboque
poderão ser vencidas inclinações mais acen-
tuadas.
As cargas de reboque indicadas são válidas
apenas para  altitudes até 1000 m acima do
nív el
 do mar. Dado que o aumento da altitu-
de e a consequente redução da densidade
atmosférica provocam a diminuição do rendi-
mento do motor e portanto da capacidade de
superar inclinações, a carga de reboque au-
torizada diminui proporcionalmente à altitu-
de. O peso autorizado do conjunto veícu-
lo/reboque deve ser reduzido em 10% por
cada 1000 m de altura. Por peso do conjunto
veículo/reboque entende-se a soma do peso
do veículo (carregado) e do reboque (carre-
gado). Sempre que for possível, aproveitar
ao máximo a carga de apoio admissível so-
bre a ar
ticulação de atrelagem, sem nunca a
ultrapassar.
Os dados da  carga de reboque
 e da carga de
apoio indicados na placa do modelo do dis-
positivo de engate do reboque são apenas
valores de controlo do dispositivo. Os valores
referentes ao veículo, muitas vezes  inferiores
a esses valores, podem ser consultados na
documentação do seu veículo no  ››› capítu-
lo Dados Técnicos .
Distribuição da carga
Distribua a carga no reboque de modo a que
os objetos pesados fiquem colocados o mais
próximo possível do eixo. Amarre os objetos,
para que não se desloquem. Pressão dos pneus
Os valores da pressão máxima autorizada
dos pneus, figuram no autocolante que se
encontra na face interior da tampa do depósi-
to do combustível. A pressão dos pneus do
reboque é regida pela recomendação do fa-
bricante do mesmo.
Espelhos retrovisores exteriores
Se os retrovisores de série não proporcionam
visibilidade suficiente ao circular com rebo-
que, terão de ser instalados retrovisores ex-
teriores adicionais. Os dois retrovisores exte-
riores devem ser fixados em braços de supor-
te articulados. Ajuste-os de modo a assegu-
rar um campo visual suficiente.
ATENÇÃO
Nunca transportar pessoas no reboque, pois
correriam grande risco. Aviso
● Devido à maior carga a que submete o veí-
culo se circula frequentemente com reboque,
recomendamos que efetue serviços de manu-
tenção mais regularmente, inclusivamente
entre intervalos de inspeção.
● Consulte as disposições vigentes no seu
país para a condução com reboque. Rótula do dispositivo de reboque*
Em função da versão do modelo, a cabeça
esférica do dispositivo de reboque pode ir
alojada na caixa de ferramentas.
As instruções relativas à montagem e des-
montagem da rótula de reboque são forneci-
das com a mesma.
ATENÇÃO
A rótula do dispositivo de reboque tem de es-
tar corretamente fixada, para evitar que even-
tualmente possa ser projetada e que cause
eventuais ferimentos. Aviso
● Quando se circula sem reboque é obrigató-
rio desmontar a rótula, se esta tapar a placa
da matrícula. Instruções de condução
A condução com reboque exige cautelas es-
peciais.
Distribuição do peso
Com o veículo vazio e o reboque carregado, a
repartição do peso não é correta. Se esta si-
tuação for, porém, inevitável, conduza a uma
velocidade moderada.
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